“O relógio conta a verdade, não tenta me convencer ou me iludir. O coração sabe quando somos a última opção de quem fazemos ser a primeira. Dói sentir o tempo que leva embora os sonhos. O mesmo tempo que seca a última lágrima. Quando o primeiro sopro de frieza surge, ou quando a liberdade é reconquistada, entendemos a vida, e quão agora nos tornamos a opção primaria dos nossos desejos. Antes de imaginarmos aquele alguém, é preciso ter a si mesmo com segurança. A solidão nunca deve ser negociada com promessas. A única forma de nos sentirmos confortáveis, é nos preenchendo de fé e respeito, ou estaremos sempre à deriva de tudo. Estaremos aceitando o chão frio, se esquecermos quais são as nossas raízes. A última opção não é aceitar viver sem rumo, é sentir quando é preciso retornar para nosso mundo, e ter clareza dos caminhos que não possuem ligações a nós. É sair em viagem e escolher o que levar junto. É estar surdo à quem nunca nos ouve. É calçar em nossos pés os próximos passos: novos objetivos, novas amizades, novos sorrisos.”

Flutuar na calmaria dos teus versos e na intensidade de sua alma. Parabéns. Um fraternal abraço do poeta Carvoeiro.
Abraço poeta 🤗
Gostei. Muito bom! 🙂
Obrigado, Fabio. 🙂
Boa noite, vim conhecer-te…
E cá estou eu, a deriva a flutuar num mar de palavras, todas tuas.
Seja bem-vinda. 🙂